sexta-feira, 4 de março de 2016

EXPLORAÇÃO E OCUPAÇÃO DA REGIÃO NORTE
   Diversos grupos indígenas habitavam as terras que hoje correspondem à Região Norte do Brasil quando os colonizadores portugueses iniciaram a ocupação e a exploração econômica desse território.
    Até o ano de 1800, a expansão exploratória teve como principais motivações:
Buscar as chamadas drogas do sertão (cravo, canela, pimenta, cacau, entre outras);
Capturar indígenas para evangelizar e escravizar.
Do final do século XIX até o início do século XX, o extrativismo na Região Norte atraiu muitos migrantes, principalmente nordestinos, o que aumentou o índice de ocupações.
Na década de 1920 a economia da Região Norte começou a entrar em declínio. Mesmo sem ter grande destaque na economia nacional, a extração dos produtos da floresta continuou sendo a principal atividade econômica da região.
    A partir da década de 1950, o governo brasileiro começou a tomar algumas medidas para viabilizar uma maior integração da Amazônia com o restante do país. Em 1953, um órgão do governo federal foi especialmente criado para buscar o desenvolvimento por meio da ocupação e da exploração econômica da região: a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA).
    A Superintendência da Zona Franca de Manaus foi criada em 1967 com a finalidade de promover o desenvolvimento econômico da Região Norte, atuando nos setores industrial, comercial e agropecuário. O principal pólo industrial é o de Manaus, onde se instalaram muitas empresas nacionais e estrangeiras, principalmente montadoras de eletroeletrônicos. A atividade industrial atraiu para Manaus um fluxo de migrantes de toda a Região Norte e até de outras regiões do país.
    O resultado desse processo de ocupações e desenvolvimento levou à devastação da floresta e aos conflitos pela ocupação de terras entre indígenas, posseiros e pessoas vindas de outros lugares. Os lucros ficaram com poucos, já os prejuízos ambientais e econômicos foram herdados por todos nós, brasileiros da Amazônia, da Região Norte e de todas as demais regiões.
    A ocupação humana e o desenvolvimento da Amazônia, dada a sua dimensão continental e a fragilidade de seu ecossistema, constituem tarefa trivial. No passado recente, o adensamento populacional resultou de investimentos públicos, mas a profunda reorientação governamental quanto às prioridades para a Amazônia, tendo em conta a realidade econômico-financeira do País, ao lado de uma nova dinâmica demográfica que se estabeleceu na sociedade brasileira, não permitem antecipar a repetição dos momentos populacionais nos volumes em que até então ocorreram. A Região Norte
já se acha na fase descensional das taxas de fecundidade e de mortalidade. Não se deve esperar que o crescimento vegetativo venha a ter o dinamismo passado em relação ao crescimento populacional observado. No que se refere à migração vem-se observando redução dos fluxos inter-regionais, principalmente a partir da segunda metade dos anos 80 a Região, já se mostra, inclusive, perdedora líquida de população. A tendência da população à concentração nos grandes centros urbanos sinaliza para o eventual esvaziamento de espaços amazônicos, que poderia também ser exacerbado, mesmo que temporariamente, em virtude da criação de novos territórios que concentrariam nas suas futuras capitais as melhores e maiores oportunidades de
emprego.
Afetar este processo demanda políticas deliberadas de planejamento do desenho e de intervenção do setor público sobre os rumos da ocupação da Amazônia brasileira.

quinta-feira, 3 de março de 2016

                                                            Pecuária sem fronteiras

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O desenvolvimento da pecuária no período colonial aconteceu com o próprio processo de colonização, quando os portugueses trouxeram as primeiras reses para a realização da tração animal, o consumo local e o transporte de cargas e pessoas. Com o passar do tempo, o aumento dessa população bovina gerou um problema aos plantadores de cana. Afinal de contas, o gado acabava ocupando um espaço que era originalmente reservado ao desenvolvimento da economia açucareira.
Com o passar do tempo, a criação de gado passou a ocupar regiões do interior do território que não interferissem na produção de açúcar do litoral. Tal experiência, ocorrida principalmente na região Nordeste, fez com que os primeiros criadores de gado adentrassem o território e rompessem com os limites do Tratado de Tordesilhas. No século XVIII, essa experiência foi potencializada por um decreto da Coroa Portuguesa que proibia a criação de gado em uma faixa de terras de oitenta quilômetros, da costa até o interior.
Seguindo o fluxo de diferentes rios, os criadores de gado adentravam o território e, consequentemente, expandiam involuntariamente as possessões coloniais. Ao mesmo tempo em que favoreciam o alargamento das fronteiras, a atividade pecuarista desenvolvia relações sociais e econômicas que se distanciavam dos padrões tradicionalmente ditados pelas plantations agroexportadoras e escravistas do litoral brasileiro.
Geralmente, os trabalhadores ligados à pecuária eram brancos, mestiços, índios e escravos alforriados. A existência de escravos era minoritária e grande parte desses trabalhadores – na qualidade de vaqueiros e peões – recebiam uma compensação financeira, considerada regular, pelos seus serviços. Os vaqueiros, que coordenavam as atividades junto ao gado e comandavam os peões, recebiam um quarto das crias do rebanho nascidas ao longo de um período de quatro ou cinco anos.
Por meio desse sistema, vemos que a pecuária colonial também era marcada por interessante mobilidade social, que permitia que os vaqueiros se tornassem donos do seu próprio rebanho. Paralelamente, vemos que a pecuária colonial destoava das políticas econômicas privilegiadas pela Coroa Portuguesa. Ao invés de produzir riqueza visando à conquista do mercado externo, a pecuária desse tempo concentrava-se no abastecimento das cidades e outros povoamentos do território brasileiro.
Através da consolidação da economia mineradora, observamos que a pecuária passava também a atingir a região Sul do nosso território. As condições do relevo e da vegetação desse espaço motivaram a fundação de fazendas de gado voltadas para o abastecimento de vários centros urbanos, formados nesse período. Além do charque, um tipo de carne seca, os pecuaristas dessa região também lucravam com a exportação de couro e animais de transporte.
Com a crise mineradora, notamos que a pecuária se espalhou por outras regiões do território brasileiro, como, Goiás, Minas e Mato Grosso. Nesse momento, a pecuária já ocupava uma posição sólida no desenvolvimento da economia. Além de contar com características próprias, a pecuária nos revela traços de nossa colonização que extrapolam os limites do interesse metropolitano e da exploração voltada para as grandes potências.

quarta-feira, 2 de março de 2016

              Escravidão indígena e africana nos engenhos.


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  No início , a produção de açúcar contou apenas com a mão de obra escrava indígena. com a chegada do governador-geral tomé de Sousa , foi introduzida a mão de obra escrava de origem africana , que se mostrou mais vantajosa economicamente para os senhores de engenho e para coroa portuguesa.
 Com isso , houve então o declínio da escravidão indígena e o aumento da escravidão de africanos , que foi ocasionado por um conjunto de fatores: hostilidade , guerras e fugas por parte dos indígena geradas pela escravidão ; epidemias de sarampo , varíola e gripe ; oposição à escravidão indígena por parte dos jesuítas ; interesses econômicos de comerciantes de mão de obra africana ; maior parte produtividade  dos trabalhos   dos africanos , pois conheciam técnicas e ferramenta de trabalho agrícolas ignoradas pelos indígenas ; a maior facilidade de dominação , devido às dificuldades de comunicação entre os africanos , uma vez que provinham de diferentes regiões e por isso , não falavam a mesma língua , além de desconhecerem o território .
  Apesar da introdução de escravos africanos na colônia , a escravidão indígena não foi completamente abolia . Os indígenas eram obrigados a trabalhar na preparação de alimentos , como farinha de mandioca .
  A junção de escravos de diferentes origens indígenas e africanas era uma forma de dificuldade a organização de grupos e a formação de movimentos de resistência . mesmo com essas separação de povos , as fugas , a violência  e o medo de revoltas marcavam a vida cotidiana nas fazendas da América portuguesas.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A Sociedade Patriarcal - Historia

"Era o patriarca de um grupo de famílias. (...) Era o Pai, o Sogro, o Avô; mas, antes de tudo, o Amigo e o Conselheiro. Jamais alguém ousou desrespeitá-lo, no lar ou fora dele. (...) Encamava a sabedoria e ninguém dele se aproximava sem que, de imediato, se sentisse envolvido pela confiança que irradiava de sua marcante personalidade". (Aroldo de Azevedo, referindo-se ao fazendeiro Ignácio Cochrane.)
E quem era esse patriarca orgulhoso, a quem se submetiam tudo e todos? Era o grande senhor rural, proprietário de terras incomensuráveis, onde se plantavam as bases da economia brasileira: café, cacau, cana-de-açúcar e outras grandes lavouras. Era ele que desde os tempos coloniais e imperiais presidia a única ordem perfeita e íntegra da sociedade brasileira: a organização
familiar. Não havia comunidades sólidas, sindicatos, clubes ou outros órgãos que congregassem pessoas de interesses similares. A família, a grande família patriarcal, ocupava todos esses espaços. E o que não fosse provido por ela representava um corpo estranho e indesejável. O próprio Estado, que enquanto ordem pública deveria estar acima das questões familiares, esbarrava nestas quando necessitava intervir. Mas os governantes sabiam que essa família exclusivista, dobrada sobre si mesma e solidamente organizada, era, por sua vez, o sustentáculo do Estado, pois impedia que a população, tão escassa e
quase nômade, se pulverizasse neste imenso país.

A famflia patriarcal era, portanto, a espinha dorsal da sociedade e desempenhava os papéis de procriação, administração econômica e direção política. Na casa-grande, coração e cérebro das poderosas fazendas, nasciam os numerosos filhos e netos do patriarca, traçavam-se os destinos da fazenda e educavam-se os futuros dirigentes do país. Cada um com seu papel, todos se moviam segundo intensa cooperação. A unidade da família devia ser preservadá a todo custo, e, por isso, eram comuns os casamentos entre parentes. A fortuna do clã e suas propriedades se mantinham assim indivisíveis sob a chefia do patriarca.

E a família patriarcal era o mundo do homem por excelência. Crianças e mulheres não passavam de seres insignificantes e amedrontados, cuja maior aspiração eram as boas graças do patriarca. A situação de mando masculino era de tal natureza que os varões não reconheciam sequer a autoridade religiosa dos padres. Assistiam à missa, sem a menor manifestação daquela humildade cristã do crente (própria, aliás, das mulheres), assumindo sempre ares de proprietário da capela, protetor da religião, bom contribuinte da Igreja. Jamais um orgulhoso varão se dignaria de beijar as mãos de um clérigo, como o faziam sua esposa e filhas. Nesse universo masculino, os filhos mais velhos também desfrutavam imensos privilégios, especialmente em relação a seus irmãos. E os homens em geral dispunham de infinitas regalias, a começar pela dupla moral vigente, que lhes permitia aventuras com criadas e ex-escravas, desde que fosse guardada certa discrição, enquanto que às mulheres tudo era proibido, desde que não se destinasse à procriação.
Por mais enaltecido que fosse o papel de mãe, um obscuro destino esperava as mulheres. Uma senhora de elite, envolta numa aura de castidade e resignação, devia procriar e obedecer. Com os filhos mantinha poucos contatos, uma vez que os confiava aos cuidados de amas-de-leite, preceptoras e governantas. Sobravam-lhe as amenidades, as parcas leituras e a supervisão dos trabalhos domésticos. Até mesmo as linhas de parentesco, tão caras à sociedade patriarcal, só se tomavam "efetivas" quando provinham do homem. Desse modo, a mulher perdia a consangüinidade de sua própria família de origem, para adotar a do esposo.

"A pátria é a família amplificada. E a família, divinamente constituída, tem por elementos orgânicos a honra, a disciplina, a fidelidade, a benquerença, o sacrifício. É uma harmonia instintiva de vontades, uma desestudada permuta de abnegações, um tecido vivente de almas entrelaçadas. (...) Multiplicai a família, e tereis a pátria". (Ruy Barbosa)


sábado, 27 de fevereiro de 2016

Vida Rural Na Colonia - Historia



“O escravo urbano gozava inegavelmente de uma situação superior a do parceiro do campo. As possibilidades que tinha de conseguir a alforria eram maiores, melhores em geral suas condições de saúde, e mais suave o tratamento que recebia, pois os olhos da lei andavam mais perto” (1982: 289)
A vida do escravo na zona rural era bem diferente. No campo o senhor tinha plena autoridade, este que representava a Igreja, a justiça, a força política e militar.
Nas atividades da fazenda o escravo trabalhava uma média de 15 a 18 horas diária. A rotina dos escravos era esta: as 4 ou 5 horas, antes mesmo do sol nascer, se apresentavam ao feitor. Divididos em grupos iam para os cafezais. As 09 ou às 10 horas passavam para almoço, as cozinheiras preparavam a refeição no próprio local, em grandes caldeirões. Meia hora depois recomeçava o serviço. À uma hora interrompiam o serviço para o café com rapadura. Às 4 horas jantavam e o trabalho prosseguia até o escurecer, quando novamente se apresentavam ao feitor. De volta do campo, dedicavam aos serviços no terreiro nas casas de engenho, no paiol e no preparo dos alimentos para o dia seguinte. As 10 ou 11 horas após uma ceia, recolhiam às senzalas.
Geralmente as senzalas eram construções de pau-a-pique, cobertas de sabe, sem janelas, apenas aberturas de 30 e 40 centímetros junto à cobertura com uma única porta, localizadas próximas à residência dos fazendeiros para poder se fiscalizar melhor os escravos. No corredor das senzalas tinham fogões primitivos onde os negros preparavam alguns pratos simples. Atrás da senzala, ficavam as privadas ou barricas com água que eram diariamente esvaziadas e limpas. Homens e mulheres dormiam em casas separadas, as crianças juntamente com as mães. Em algumas fazendas tinham pequenas cabanas ao lado das senzalas, destinadas aos casais.
Apenas nos domingos e feriados a rotina era alterada. Os escravos trabalhavam pela manhã cortando lenha, limpando córregos, concertando cercas, repassando estradas. À tarde tinham folga. Em certas fazendas alguns escravos recebiam um lote de terra para cultivar. Acreditava o senhor que isto seria uma forma de manter a segurança, pois assim mantinha o escravo ocupado, evitando concentrações. Para evitar tais concentrações, muitos fazendeiros substituíam a folga do domingo por um dia da semana.
Existiam senhores muito devotos que impediam qualquer trabalho aos domingos e dias santificados. Dia de repouso era dia de festa, recebiam roupas limpas, o vestuário era simples. Os homens usavam calça e camisa de algodão grosseiro. Na maioria das fazendas, as roupas eram renovadas apenas uma vez por ano. Geralmente eram trocadas aos domingos e lavadas uma vez por semana. Expostas ao sol e a chuva, as lavagens semanais estragavam as roupas. Negros esfarrapados, mesmo nas melhores fazendas, escandalizavam os viajantes. As escravas utilizadas nos serviços domésticos eram mais bem vestidas.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Engenho de Açúcar - História

      

Em 1533, o colonizador português Martim Afonso de Souza trouxe as primeiras mudas de cana-de-açúcar e realizou a disseminação dessa primeira atividade de exploração econômica no Brasil. A produção desse tipo de gênero agrícola aconteceu por conta do conhecimento anterior de técnicas de plantio e preparo que permitiriam o desenvolvimento de tal atividade na América Portuguesa. Contudo, a fabricação do açúcar não dependia somente do plantio da cana em terras férteis.
Para que o caule da cana fosse transformado no açúcar a ser consumido em diferentes partes da Europa, era necessário que várias instalações fossem construídas. Mais conhecidos como engenhos, tais localidades eram compostas por uma moenda, uma casa das caldeiras e das fornalhas e a casa de purgar. Com o desenvolvimento da economia açucareira, os engenhos se espalharam de forma relativamente rápida no espaço colonial, chegando a contar com 400 unidades no começo do século XVII.
Após a colheita, a cana-de-açúcar era levada à moenda para sofrer o esmagamento de seu caule e a extração do caldo. Em sua grande maioria, as moendas funcionavam com o uso da tração animal. Também conhecida como trapiche, esse tipo de moenda era mais comum por conta dos menores gastos exigidos para a sua construção. Além do trapiche, haviam as moendas movidas por uma roda-d’água que exigiam a dificultosa construção de um canal hidráulico que pudesse movimentá-la.
Feito o recolhimento do caldo, o produto era levado até a casa das caldeiras e fornalhas, onde sofria um longo processo de cozimento realizado em grandes tachos feitos de cobre. Logo em seguida, o melaço era refinado na casa de purgar, lugar onde a última etapa de refinamento do açúcar era finalmente concluída. O beneficiamento completo do açúcar era realizado em terras brasileiras pelo fato de Portugal não possuir refinarias que dessem fim ao serviço.
Ainda em terras coloniais eram produzidos dois tipos diferentes de açúcar: o mascavo, de coloração escura e escoado para o mercado interno; e o branco, em sua grande maioria direcionado aos consumidores do Velho Mundo. Após a embalagem do açúcar, as caixas eram transportadas para Portugal, e, posteriormente, para a Holanda, que participava realizando a distribuição do produto em solo europeu. Por volta do século XVII, a cidade flamenca de Amsterdã passou a realizar o refino do açúcar.
Além dessas unidades produtivas, um engenho também contava com construções utilizadas para o abrigo da população que ali vivia. Na casa-grande eram alojados o proprietário das terras, sua família e alguns escravos domésticos. Na senzala ficavam todos os escravos que trabalhavam nas colheitas e instalações produtivas do engenho. Por meio dessa configuração, podemos ver que a formulação desses espaços influiu nos contastes que marcaram o desenvolvimento da sociedade colonial.
Ao contrário do que muitos chegam a imaginar, os engenhos não estavam disponíveis em toda e qualquer propriedade que plantava cana-de-açúcar. Os fazendeiros que não possuíam recursos para construírem o seu próprio engenho eram geralmente conhecidos como lavradores de cana. Na maioria das vezes, esses plantadores de cana utilizavam o engenho de outra propriedade mediante algum tipo de compensação material.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

                  Produção de Cana-de-açúcar

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  A produção da cana-de-açúcar iniciou-se no período colonial, e hoje é uma das principais culturas agrícolas da economia brasileira. O Brasil é responsável por mais da metade de todo o açúcar comercializado no mundo, sendo também o maior exportador de etanol. Conheça o processo de produção da cana, do seu cultivo ao transporte à usina.
  Somente em 2009 o Brasil produziu cerca de 670 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, com valor de produção de quase R$ 24,0 bilhões. A produtividade média dos canaviais foi no mesmo período de cerca de 80 toneladas por hectare.
  O Brasil tem sido visto como forte ameaça ao domínio por fontes de energia no mundo. Como formas de barreiras à expansão do setor, existem fortes propagandas negativas circulantes na mídia internacional, alegando trabalho escravo nas lavouras para a colheita, bem como o avanço do plantio sobre as matas virgens amazônicas.